sábado, 25 de julho de 2009

... O meu maravilhoso império são todas essas ALMAS...

A nossa vida não é só essa contagem de dias, anos, essa experiência que nunca chega, essa maturidade disfarçada, as vezes, em sonhos que nunca se realizam, ela vai mais além da nossa própria compreensão não cabe em espaços predefinidos, por vezes é doce, as vezes acre, uma mistura infindável e ininterrupta daquilo que sempre buscamos e do que somos, o que a faz ter sentido, dar sentido, é essa enorme vontade de não entender nada, de apenas ser, existir e de sentir que isso nos basta, se prestarmos atenção, vamos nos dar conta que nenhum dia é igual a outro. Cada manhã traz uma bênção escondida; uma bênção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar, por essa razão, é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria dos nossos bons momentos, a pista correcta para a decisão que tomaremos.
Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança. Uma das grandes bênçãos da vida é a experiência que os anos vividos nos concedem, essa maravilhosa e intensa experiência, faz-me acreditar nas pessoas, naquelas que possuem algo mais, aquelas que, às vezes, eu confundo com anjos e outras divindades, falo daquelas pessoas que existem na minha vida e enchem o meu humilde mundo com pequenas alegrias e grandes atitudes... Falo das maravilhosas ALMAS que me olham nos olhos quando precisam de ser verdadeiras, tecendo elogios, e criticas construtivas que me levam a crescer interiormente e que me pedem desculpas com a simplicidade de uma criança.
Estas ALMAS, verdadeiras, transparentes, amigas, ingénuas... Que com um sorriso, um beijo, um abraço, uma palavra me fazem feliz... Aquelas que erram... Acertam... Não tem vergonha de dizer não sei... aquelas que sonham... Aquelas amigas... Aquelas que passam pela vida deixando a sua marca, saudades, aquelas que fazem à diferença... Aquelas que vivem intensamente um grande amor...
Como afirmou uma vez Fernando Pessoa, “…A vida é para nós o que concebemos dela. Para o rústico cujo campo lhe é tudo, esse campo é um império. Para o César cujo império lhe ainda é pouco, esse império é um campo. O pobre possui um império; o grande possui um campo. Na verdade, não possuímos mais que as nossas próprias sensações; nelas, pois, que não no que elas vêem, temos que fundamentar a realidade da nossa vida… “ E o meu maravilhoso império são todas essas ALMAS que me fazem feliz, que me fazem sobreviver no meio das trevas, com elas presentes, sorrio à vida, como se conhecesse a fórmula mágica que transforma o mal e a tristeza em claridade e em felicidade, nesta pequena passagem para algo que se diz eterno…

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Pelo menos pensei ser feliz...


" ....... Fui, ou pelo menos pensei ser, feliz. Mas a felicidade, sendo ela tão subjectiva, como que desvaneceu perante o meu olhar incrédulo. Nada deveria ser considerado como garantido, nem mesmo o nosso próprio pensar. A vida tomou-me e guiou-me por caminhos impensáveis e quase sem dar por isso já não era aquilo que queria para mim. Tudo o que pensava que me fazia feliz era na realidade comodismo, falsa segurança, medo de arriscar, de avançar...medo da solidão.
E como que saída de um furacão quis me revoltar...e revoltei. Quis lutar...e lutei. Quis terminar...e continuo a querer...terminar esta dor e este sofrimento que tanto me perseguem. Porque ninguém é dono de ninguém...ninguém nos deveria dizer como viver, como pensar, o que fazer... Porque mereço mais e melhor. Quando fazemos parte de algo e esse algo deixa de nos trazer alegria, deixa de nos fazer bem e nos começa a prejudicar...não faz sentido continuar. Para quê insistir numa coisa doentia, numa maneira de estar sem sentido, numa vida que não é vida?!
E sigo confiante e cheia de esperança...um dia o tormento vai acabar. Porque tenho uma Princesa, o meu Anjo...a minha estrela, o meu sol, o meu bem mais precioso. Aquilo que me prende com garra à vida, ao viver de verdade. Por ela luto todos os dias, ultrapasso obstáculos, venço batalhas, agarro-me à alegria e à boa disposição...não pereço, não me rendo. Todos nós merecemos um bocadinho de céu...um pouco de paz e tranquilidade. Calma...no coração, no espírito, na alma...para podermos dar de nós, para darmos o nosso melhor a quem de facto o merece. Porque se não gostarmos de nós, se não estivermos bem com o nosso próprio ser...ninguém nos irá ver como de facto somos...é impossível sermos amados de verdade.
Ao longo dos anos foram algumas as pessoas especiais que entraram na minha vida. Mas nem todas ficaram. O que é bom dura apenas o tempo necessário. O que é rápido e intenso acaba por ser fugaz e desaparece. Porque tudo nos traz uma lição de vida, uma aprendizagem...nos bons e nos maus momentos. E somos, e seremos tudo aquilo que fizermos da vida, tudo aquilo que obtivermos das experiências, do convívio. Somos um conjunto do que vemos, do que sentimos, do que nos dão, do que nos tiram. Consequentemente retribuímos consoante o que obtemos. Nem sempre da melhor forma mas de uma forma geral é assim que funcionamos. É assim que sou, é desta forma que me dou aos outros, a quem entra na minha vida...a quem tenho permitido entrar. Não é fácil depois de tanto na minha vida...tanta falsidade. Tive algum medo, insegurança...não me dei talvez o devido valor. Mas tudo isso fui mudando, tento todos os dias mudar. Porque felizmente existem os amigos, os bons amigos. Aqueles que estão quando são precisos, que não precisamos chamar. Aqueles com quem desejamos dividir as alegrias e que por nós ficam também felizes. Aqueles que nos querem bem, que lutam conosco, do nosso lado, que não permitem nos ver cair. Amigos que nos dão a mão para levantar, que seguram para não tombar.
E dos poucos que existem no meu pequeno mundo, neste mundo que criei e no qual me encurralei...alguém insistiu e quis ficar para além da amizade. Quis de facto me conhecer...quem sou, o que quero, o que penso...o meu verdadeiro e mais precioso EU. E está do meu lado quando mais preciso, dá-me o seu melhor sem eu pedir, dá-me o carinho que sempre quis...que tanto precisei. Ouve, compreende, aceita. Tornou-se especial pelo que me dá, por tudo o que é...pelo que sou junto dele e por ele...pelo que sinto. Por todos os momentos partilhados, pelas palavras ditas e todas aquelas que ficam por dizer mas se sentem. E espero de facto e muito sinceramente estar á altura, ser para ele tudo o que tem sido para mim
Porque por mais tortuosa que seja a vida, por mais pedras que haja no caminho...há sempre luz no fundo do túnel. Apenas precisamos ter calma, seguir com paciência, saber esperar. Ter discernimento para distinguir o caminho certo a tomar e saber ouvir o coração...
Por alguém assim, por anjos que nos são concedidos, pelas oportunidades que a vida nos dá e merecem ser aproveitadas no seu máximo...vale a pena continuar a lutar, a viver com esperança e alegria. Não sou, não somos, ninguém é perfeito. Mas o que é a perfeição senão aquilo que para nós nos parece certo?! E por esse certo procuramos... E quando pensamos ter encontrado é perfeito! "

terça-feira, 21 de julho de 2009

A minha humildade como ser humano ...


Não me identifico no meio de multidões, a minha humildade como ser humano sempre me levou a ser eu proprio e não o que alguem quer que eu seja. Não estou na net para criar ilusões sobre alguem, porque virtualismos não fazem parte da minha filosofia de vida, não possuo capacidade camaleónica para fingir sentimentos ou magoar alguem em palavras, actos ou atitudes, sou humilde, sincero e lutador nato pela vida porque ela é apenas uma maravilhosa passagem para algo que se diz eterno.... Não aceito nem tento amizades apenas pelo simples facto de numero, mas pelo maravilhoso ser que existe em cada um.
Que um dia a esperança com que acordo todos os dias, me faça ser feliz contigo...
Porque eu não desejei que acontece-se simplesmente aconteceu, e agora resta-me lutar....
Não entendo porque que não nos deixas ser feliz, em troco daquilo que os outros vão pensar e vão dizer.. Porque que nao me deixas entrar na tua vida...
Amo-te por aquilo que se passa quando ninguem vê, mas não quero viver na escuridão...
O maior amor é aquele que começa do nada, e acaba porque nos nao lhe demos valor... Já fiz o que podia, a agora so me resta esperar que tu acordes antes que eu desista....

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Amei este texto ... Vale a pena absorver cada palavra ...


Era uma tarde do fim de Novembro, já sem nenhum Outono.
A cidade erguia as suas paredes de pedras escuras. O céu estava alto, desolado, cor de frio. Os homens caminhavam empurrando-se uns aos outros nos passeios. Os carros passavam depressa.
Deviam ser quatro horas da tarde de um dia sem sol nem chuva.
Havia muita gente na rua naquele dia. Eu caminhava no passeio, depressa. A certa altura encontrei-me atrás de um homem muito pobremente vestido que levava ao colo uma criança loira, uma daquelas crianças cuja beleza quase não se pode descrever. É a beleza de uma madrugada de Verão, a beleza de uma rosa, a beleza do orvalho, unidas à incrível beleza de uma inocência humana.
Instintivamente o meu olhar ficou um momento preso na cara da criança. Mas o homem caminhava muito devagar e eu, levada pelo movimento da cidade, passei à sua frente. Mas ao passar voltei a cabeça para trás para ver mais uma vez a criança.
Foi então que vi o homem. Imediatamente parei. Era um homem extraordinariamente belo, que devia ter trinta anos e em cujo rosto estavam inscritos a miséria, o abandono, a solidão. O seu fato, que tendo perdido a cor tinha ficado verde, deixava adivinhar um corpo comido pela fome. O cabelo era castanho-claro, apartado ao meio, ligeiramente comprido. A barba por cortar há muitos dias crescia em ponta. Estreitamente esculpida pela pobreza, a cara mostrava o belo desenho dos ossos. Mas mais belos do que tudo eram os olhos, os olhos claros, luminosos de solidão e de doçura. No próprio instante em que eu o vi, o homem levantou a cabeça para o céu.
Como contar o seu gesto?
Era um céu alto, sem resposta, cor de frio. O homem levantou a cabeça no gesto de alguém que, tendo ultrapassado um limite, já nada tem para dar e se volta para fora procurando uma resposta: A sua cara escorria sofrimento. A sua expressão era simultaneamente resignação, espanto e pergunta. Caminhava lentamente, muito lentamente, do lado de dentro do passeio, rente ao muro. Caminhava muito direito, como se todo o corpo estivesse erguido na pergunta. Com a cabeça levantada, olhava o céu. Mas o céu eram planícies e planícies de silêncio.
Tudo isto se passou num momento e, por isso, eu, que me lembro nitidamente do fato do homem, da sua cara, do seu olhar e dos seus gestos, não consigo rever com clareza o que se passou dentro de mim. Foi como se tivesse ficado vazia olhando o homem.
A multidão não parava de passar. Era o centro do centro da cidade. O homem estava sozinho, sozinho. Rios de gente passavam sem o ver.
Só eu tinha parado, mas inutilmente. O homem não me olhava. Quis fazer alguma coisa, mas não sabia o quê. Era como se a sua solidão estivesse para além de todos os meus gestos, como se ela o envolvesse e o separasse de mim e fosse tarde de mais para qualquer palavra e já nada tivesse remédio. Era como se eu tivesse as mãos atadas. Assim às vezes nos sonhos queremos agir e não podemos.
O homem caminhava muito devagar. Eu estava parada no meio do passeio, contra o sentido da multidão.
Sentia a cidade empurrar-me e separar-me do homem. Ninguém o via caminhando lentamente, tão lentamente, com a cabeça erguida e com uma criança nos braços rente ao muro de pedra fria.
Agora eu penso no que podia ter feito. Era preciso ter decidido depressa. Mas eu tinha a alma e as mãos pesadas de indecisão. Não via bem. Só sabia hesitar e duvidar. Por isso estava ali parada, impotente, no meio do passeio. A cidade empurrava-me e um relógio bateu horas.
Lembrei-me de que tinha alguém à minha espera e que estava atrasada. As pessoas que não viam o homem começavam a ver-me a mim. Era impossível continuar parada.
Então, como o nadador que é apanhado numa corrente desiste de lutar e se deixa ir com a água, assim eu deixei de me opor ao movimento da cidade e me deixei levar pela onda de gente para longe do homem.
Mas enquanto seguia no passeio rodeada de ombros e cabeças, a imagem do homem continuava suspensa nos meus olhos. E nasceu em mim a sensação confusa de que nele havia alguma coisa ou alguém que eu reconhecia.
Rapidamente evoquei todos os lugares onde eu tinha vívido. Desenrolei para trás o filme do tempo. As imagens passaram oscilantes, um pouco trémulas e rápidas. Mas não encontrei nada. E tentei reunir e rever todas as memórias de quadros, de livros, de fotografias. Mas a imagem do homem continuava sozinha: a cabeça levantada que olhava o céu com uma expressão de infinita solidão, de abandono e de pergunta.
E do fundo da memória, trazidas pela imagem, muito devagar, uma por uma, inconfundíveis, apareceram as palavras:
- Pai, Pai, por que me abandonaste?
Então compreendi por que é que o homem que eu deixara para trás não era um estranho. A sua imagem era exactamente igual à outra imagem que se formara no meu espírito quando eu li:

- Pai, Pai, por que me abandonaste?

Era aquela a posição da cabeça, era aquele o olhar, era aquele o sofrimento, era aquele o abandono, aquela a solidão.
Para além da dureza e das traições dos homens, para além da agonia da carne, começa a prova do último suplício: o silêncio de Deus.
E os céus parecem desertos e vazios sobre as cidades escuras.
Voltei para trás. Subi contra a corrente o rio da multidão. Temi tê-lo perdido. Havia gente, gente, ombros, cabeças, ombros. Mas de repente vi-o.
Tinha parado, mas continuava a segurar a criança e a olhar o céu.
Corri, empurrando quase as pessoas. Estava já a dois passos dele. Mas nesse momento, exactamente, o homem caiu no chão. Da sua boca corria um rio de sangue e nos seus olhos havia ainda a mesma expressão de infinita paciência.
A criança caíra com ele e chorava no meio do passeio, escondendo a cara na saia do seu vestido manchado de sangue.
Então a multidão parou e formou um círculo à volta do homem. Ombros mais fortes do que os meus empurram-me para trás. Eu estava do lado de fora do círculo. Tentei atravessá-lo, mas não consegui. As pessoas apertadas umas contra as outras eram como um único corpo fechado. À minha frente estavam homens mais altos do que eu que me impediam de ver. Quis espreitar, pedi licença, tentei empurrar, mas ninguém me deixou passar. Ouvi lamentações, ordens, apitos. Depois veio uma ambulância. Quando o círculo se abriu, o homem e a criança tinham desaparecido.
Então a multidão dispersou-se e eu fiquei no meio do passeio, caminhando para a frente, levada pelo movimento da cidade.
Muitos anos passaram. O homem certamente morreu. Mas continua ao nosso lado. Pelas ruas.



(Sophia de Mello Breyner Andresen, in Contos Exemplares)

quinta-feira, 9 de julho de 2009

O maior amor é aquele que começa do nada...

Que um dia a esperança com que acordo todos os dias, me faça ser feliz contigo...
Porque eu não desejei que acontece-se simplesmente aconteceu, e agora resta-me lutar....
Não entendo porque que não nos deixas ser feliz, em troco daquilo que os outros vão pensar e vão dizer.. Porque que nao me deixas entrar na tua vida...
Amo-te por aquilo que se passa quando ninguem vê, mas não quero viver na escuridão...
O maior amor é aquele que começa do nada, e acaba porque nos nao lhe demos valor... Já fiz o que podia, a agora so me resta esperar que tu acordes antes que eu desista....

Tempo ....

Há um tempo de actividade e um tempo de passividade, um tempo para fazer as coisas acontecer, e um tempo para aceitar aquilo que nos acontece, um tempo em que percebemos tudo e um tempo em que não entendemos nada.
Aceitar o que nos acontece, nem sempre é facil. Sobretudo quando o que nos acontece é injusto ou assustador, mas só aceitando aquilo que a vida nos traz de melhor e pior, nós conseguimos acreditar que há um caminho para alem daquele que a vista e o coração alcançam.
Muitas vezes nao verbalizamos o que nos vai na alma e acontece frequentemente interiorizar uma mistura de sentimentos que vão da raiva á inveja, passando pelo desprezo mas, tambem, pela necessidade imperiosa de voltar a ser aceite por aquele alguem que nos faz sentir bem e feliz, não estou a falar apenas de uma paixão, mas sim de todos aqueles que teem importancia na nossa vida.
Por tudo isto vale a pena darmos um tempo a nós próprios,olharmo-nos no espelho e Adorarmos o que estamos a ver, porque só assim poderemos ser e fazer alguem feliz....

quarta-feira, 8 de julho de 2009

O que é a vida ... ?

Todas as questões de foro psicológico e afectivo são difíceis de interpretar porque existem á margem da razão... O que importa apesar de tudo, é que cada um de nós encontre nesta breve passagem para algo que se diz eterno um escape e alguns momentos onde a alma se solte e a alegria, mesmo que acompanhada de lágrimas, possa substituir o desespero, a angustia e a solidão que a todos pode tocar ... A questão da idade só é muito importante em relação a tudo o que vivemos e sentimos, quando são os mais novos a observar-nos, o sonho e até a ilusão são ingredientes que a vida quotidiana não pode dispensar.... Como dizia Mark Twain "... não abandones as tuas ilusões. Sem elas podes continuar a existir, mas deixas de viver ... " Vale a pena meditar sobre isto ... O que é a vida a não ser um conjunto de ilusões ????

Um silêncio que toma conta de mim ...

O consolo, o inexprimível consolo, de me sentir seguro com alguém, de não ter de medir palavras ou pensamentos, deixando-os sair livremente, sem medos; certo de que uma mão fiel os vai receber e peneirar, guardando o que vale a pena guardar e, depois, com um gesto de bondade, soprar todos os males para longe. Um silêncio toma conta de quem chora por dentro, quantas vezes aquela lágrima teima em cair, justamente quando quero parecer forte, quantas vezes penso em desistir, deixar de lado o ideal e os sonhos, quantas vezes sinto a solidão mesmo rodeado de pessoas, mas encontro em ti um porto seguro, no teu olhar encontro o meu refugio, no teu sorriso a minha felicidade, estes simples gestos são valiosos demais para se deixarem perder no tempo, e levam-me a dizer com todo o carinho obrigada por fazeres parte do meu humilde e admirável Mundo, admirável porque nele muito poucas pessoas entram e permanecem e tu sabes disso... Mas os fortes também choram, a dor da minha lágrima é apenas por gostar de ti, é um sentimento puro da minha alma, é por sentir a verdade de uma amizade que não conhece qualquer mentira, intriga ou maldade, é por caminhar na minha vida e sentir-te sempre ao meu lado, por todas estas razões, insisto em prosseguir, em acreditar, em estar, em ser, é o caminho mais complicado mas foi o que eu escolhi, por tudo isto e quanto menos espero choro mas é uma lágrima que me faz sentir maravilhosamente bem comigo próprio, porque essa lágrima é sinal de que tu existes, de que tu és feliz… Apenas digo o que sinto, o que me vai na alma, e por essa razão digo que fazes parte da minha vida, que sem quereres e nada fazeres me fazes feliz…